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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
domingo, 26 de janeiro de 2014
Ato na Praça da Sé critica exclusão social e preconceito
Ato na Praça da Sé critica exclusão social e preconceito
Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil - Agência Brasil25.01.2014 - 15h35 | Atualizado em 25.01.2014 - 15h51
“Eu sei que é o aniversário [da capital paulista], mas para a gente é só mais um dia. Não muda nada”, disse Eduarda Aparecida de Souza, 24 anos, moradora da Praça da Sé, no centro da cidade. Apesar de achar que não há o que comemorar, o dia foi diferente para ela e para outros moradores de rua do entorno.
Eles transformaram o ato contra o “genocídio da população preta, pobre e periférica”, organizado pelo movimento negro paulistano, em um baile de hip hop em frente à catedral. “Eu estou adorando. O rapper fala da nossa realidade. Tem muito preconceito mesmo”, disse cantarolando o verso de uma música: “Deus, olhai o teu povo sofrido”.
Um dos organizadores do evento, o rapper Pirata que faz questão de se apresentar exclusivamente desta forma, explica que o local foi escolhido para chamar a atenção das autoridades políticas que participam todos os anos, nesta data, de uma missa no interior da Igreja da Sé para celebrar o aniversário do município.
“Nós queremos que o Estado pare de matar a juventude na periferia. Queremos garantia de direito, saúde, acesso à educação, atendimento às pessoas em situação de rua. Este ato é para lembrar isso”, explicou o rapper, que faz parte do Fórum Hip Hop do Município de SP.
A programação teve início por volta das 10h, com apresentações de rappers e falas de representantes de movimentos sociais. As atividades se estendem até às 18h. A estudante Andreza Delgado, 18 anos, moradora do Capão Redondo, na zona sul, fez questão de passar o dia do aniversário de São Paulo reivindicando mais oportunidade para a população negra.
“Eu sempre senti esta violência em relação ao povo preto. Chega um momento que você assume esta consciência”, apontou. Ela integra o movimento negro há cerca de um ano. “Vivi muitas situações, como quando você é perseguida quando entra uma loja. A seleção de emprego em que você é a única a não passar”, relatou.
Para o funcionário público Airson da Costa, integrante da União de Negros pela Igualdade a comemoração dos 460 anos de São Paulo deve servir para lembrar que, durante todo este tempo, a exclusão social do negro se aprofundou e permanece nos dias atuais.
“É uma questão histórica. Houve todo um trabalho para embranquecer a população brasileira e marginalizar os negros”, criticou.
Ele defende, como forma de reparar esta condição, a adoção de política de cotas, mas também a efetivação de direitos, como saúde, educação, moradia, emprego e lazer. “A ausência dessas políticas reforça a presença do Estado letal, que mata a população negra, pobre e periférica”, complementou.
- Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0
sábado, 25 de janeiro de 2014
O GOVERNADOR GERALDO ALCKIMIN NÃO FOI NO ROLE DA IGREJA CATÓLICA.
RAPPER PIRATA
SP 25/01/2014 - O Comitê Contra o Genocídio da Juventude
Preta, Pobre e Periférica junto ao Fórum de Hip Hop MSP
realizou a manifestação contra o Genocídio na praça da Sé, São Paulo da 10h ás 17h. Essa ação resultou no não
comparecimento do governador de São Paulo Geraldo
Alckimin na missa proposta há 460 anos pela igreja católica.
Sua intenção era não haver desgastes politico há sua
imagem nesse ano de eleições, porque ele é o responsável
pelo planejamento da segurança pública do estado SP, um
plano que determina o jovem preto, pobre e periférico
como
inimigo número um da sociedade conservadora com valores
históricos dos bandeirantes paulistanos.
A ação teve a participação de diversos rappers da cidade,
também o movimentos sociais de moradia, da mulheres,
sem teto, em situação de rua entre outros que estiveram
presente, além da grande participação e fala das pessoas
que sobrevivem na situação de rua na quinta maior
metrópole do mundo. Todos estavam contra a
comemoração
de 460 anos de Genocídio contra a Juventude Preta,
Indígena, Pobre e Periférica.
http://forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br
RAPPER PIRATA
SP 25/01/2014 - O Comitê Contra o Genocídio da Juventude
Preta, Pobre e Periférica junto ao Fórum de Hip Hop MSP
realizou a manifestação contra o Genocídio na praça da Sé, São Paulo da 10h ás 17h. Essa ação resultou no não
comparecimento do governador de São Paulo Geraldo
Alckimin na missa proposta há 460 anos pela igreja católica.
Sua intenção era não haver desgastes politico há sua
imagem nesse ano de eleições, porque ele é o responsável
pelo planejamento da segurança pública do estado SP, um
plano que determina o jovem preto, pobre e periférico
como
inimigo número um da sociedade conservadora com valores
históricos dos bandeirantes paulistanos.
A ação teve a participação de diversos rappers da cidade,
também o movimentos sociais de moradia, da mulheres,
sem teto, em situação de rua entre outros que estiveram
presente, além da grande participação e fala das pessoas
que sobrevivem na situação de rua na quinta maior
metrópole do mundo. Todos estavam contra a
comemoração
de 460 anos de Genocídio contra a Juventude Preta,
Indígena, Pobre e Periférica.
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terça-feira, 21 de janeiro de 2014
domingo, 19 de janeiro de 2014
sábado, 18 de janeiro de 2014
SEMANA HIP HOP 2014
10 ANOS DE RESISTÊNCIA NEGRA E PERIFÉRICA DAS RUAS PARA A CULTURA EM MOVIMENTO.
Rapper Pirata
O movimento hip hop paulistano organizou se, discutiu, elaborou e entregou sua proposta referente a SEMANA HIP HOP 2014 - LEI MUNICIPAL 14485/2007: 10 ANOS DE RESISTÊNCIA NEGRA E PERIFÉRICA DAS RUAS PARA A CULTURA EM MOVIMENTO.
Fora desenvolvida uma parceria com a prefeitura representada pela Secretaria de Cultura municipal - Renato , Secretaria de Educação- Daniela, Secretaria de Direitos Humanos - Coord. de Juventude - Gabriel Medina e Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial – Marcão, para receberem o projeto. Ele foi elaborado por aproximadamente cincoenta pessoas, respeitando os princípios democráticos da lei, onde o hip hop é o protagonista da Semana H2O. O encontro aconteceu no Espaço das Artes Centro da cidade, durante oito horas, 10h às 18h.
Agora o movimento aguardará a resposta do poder público até 15 dias, a partir da data de hoje, 18 de janeiro, para execução da SEMANA HIP HOP 2014.
SEMANA DO HIP HOP LEI MUNICIPAL 14485/2007:
LIX - segunda quinzena de março:
A Semana do Hip Hop, incluindo obrigatoriamente o dia 21 de março, quando se comemora o Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial, devendo as comemorações referidas neste inciso contar com representantes do movimento Hip Hop, em suas quatro manifestações: o Break, o Graffit, o DJ e o B. boys; ativistas de organizações não-governamentais que desenvolvam trabalhos sociais voltados para o combate ao racismo; e alunos da rede municipal de ensino, podendo ser estendidas aos demais munícipes, compreendendo, entre outras, atividades culturais que divulguem o Hip Hop e que desenvolvam a compreensão sobre o papel da juventude afro-brasileira e da periferia, rompendo preconceitos e idéias estereotipadas, e os Poderes Executivo e Legislativo deverão envidar esforços no sentido de colaborar com os representantes do Movimento Hip Hop e organizações não-governamentais que tratam da luta anti-racismo, na organização e realização das atividades que compõem o evento.
http://forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br/
Rapper Pirata
O movimento hip hop paulistano organizou se, discutiu, elaborou e entregou sua proposta referente a SEMANA HIP HOP 2014 - LEI MUNICIPAL 14485/2007: 10 ANOS DE RESISTÊNCIA NEGRA E PERIFÉRICA DAS RUAS PARA A CULTURA EM MOVIMENTO.
Fora desenvolvida uma parceria com a prefeitura representada pela Secretaria de Cultura municipal - Renato , Secretaria de Educação- Daniela, Secretaria de Direitos Humanos - Coord. de Juventude - Gabriel Medina e Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial – Marcão, para receberem o projeto. Ele foi elaborado por aproximadamente cincoenta pessoas, respeitando os princípios democráticos da lei, onde o hip hop é o protagonista da Semana H2O. O encontro aconteceu no Espaço das Artes Centro da cidade, durante oito horas, 10h às 18h.
Agora o movimento aguardará a resposta do poder público até 15 dias, a partir da data de hoje, 18 de janeiro, para execução da SEMANA HIP HOP 2014.
SEMANA DO HIP HOP LEI MUNICIPAL 14485/2007:
LIX - segunda quinzena de março:
A Semana do Hip Hop, incluindo obrigatoriamente o dia 21 de março, quando se comemora o Dia Internacional de Luta Contra a Discriminação Racial, devendo as comemorações referidas neste inciso contar com representantes do movimento Hip Hop, em suas quatro manifestações: o Break, o Graffit, o DJ e o B. boys; ativistas de organizações não-governamentais que desenvolvam trabalhos sociais voltados para o combate ao racismo; e alunos da rede municipal de ensino, podendo ser estendidas aos demais munícipes, compreendendo, entre outras, atividades culturais que divulguem o Hip Hop e que desenvolvam a compreensão sobre o papel da juventude afro-brasileira e da periferia, rompendo preconceitos e idéias estereotipadas, e os Poderes Executivo e Legislativo deverão envidar esforços no sentido de colaborar com os representantes do Movimento Hip Hop e organizações não-governamentais que tratam da luta anti-racismo, na organização e realização das atividades que compõem o evento.
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
2° ATO: “SP 2014 – 460 ANOS DE GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA, INDÍGENA, POBRE E PERIFÉRICA”
RELEASE DO ATO DO DIA 25 DE JANEIRO
2° ATO: “SP 2014 – 460 ANOS
DE GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA, INDÍGENA, POBRE E PERIFÉRICA”
André
Luiz
No aniversário da cidade de São
Paulo, dia 25 de janeiro vai acontecer o 2° ATO: “SP 2014 –
460 ANOS DE GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA, INDÍGENA, POBRE E
PERIFÉRICA” ele
será realizado pelos
movimento sociais do comitê Contra
o Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periférica.
Durante nove horas , 9h às
18 h, em frente a catedral da Praça
da Sé, serão apresentadas
as pautas de revindicações dos
movimentos sociais e também
apresentações artísticas
de rapper´s do Fórum de Hip Hop MSP. Todas
as ações tem como tema a luta contra o racismo institucional
brasileiro e suas
consequências
na juventude preta,
pobre e periférica.
A
cidade de São Paulo é a capital do Estado onde mais pessoas são
presas (174.060 em 2011),ANUÁRIO
BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA 2012,
e morrem (4.194 homicídios dolosos) no Brasil, onde temos o maior
número de adolescentes cumprindo medida socioeducativa, altíssimos
índices de mortalidade infantil, precarização do acesso à saúde,
o processo de genocídio tem início com o extermínio em massa das
inúmeras comunidades indígenas em nome do dito progresso
civilizatório.
Com
o avanço da exploração da escravização de africanas(os),
foram deixadas sequelas que até hoje sentimos na pele, sendo que a
suposta abolição isentou o opressor e jogou a maioria da população
aos piores índices de sobrevivência, “..no conjunto da população
residente nos 226 municípios brasileiros com mais de 100 mil
habitantes, calcula-se que a possibilidade de um adolescente preto*
ser vítima de homicídio é 3,7 vezes maior
em
comparação com os brancos” PRVL
– PROGRAMA DE REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA LETAL CONTRA ADOLESCENTES E
JOVENS. 2010. Disponível em: <http://prvl.org.br/>.
O racismo institucional, aquele praticado por governos e órgãos
públicos, é uma realidade percebida cotidianamente.
As
exigências
principais do ato são
respostas do poder público quanto:
- Encarceramento em massa
- Ausência de Procedimentos de informação, preservação e guarda de objetos e roupas em hospitais ao receberem pessoas baleadas em conflito com policias.
- Ausência de Indenizações e apoio a familiares e vítimas fatais ou não, quando provocadas por agentes do Estado.
- Ausência de Investigação, apurações e processar de agentes do estado participantes de grupos de extermínio no estado de São Paulo.
- Ausência ao Acesso à informação e produção de dados da segurança pública
- Ausência de Elucidação das chacinas e mortes com punição aos policiais envolvidos
- Ausência Comissões mistas para desenvolver propostas para a redução da letalidade policial
- A não retirada dos autos de resistência (aprovação da PL 4.471/2012)
- Falta de garantia de segurança para a denúncia
- Ausência de Autonomia do IML
- Não Independência e fortalecimento da Ouvidoria da Polícia
- Falta Demarcação e homologação das terras indígenas com novos limites
- Ausência de Serviços de saúde e água tratada nas terras indígenas.
- A não Efetivação dos canais de diálogo com os povos indígenas no que se refere às terras indígenas sobrepostas a parques estaduais ou unidades de conservação.
- Não aprovação PEC 215, que transfere do Executivo ao Congresso Nacional a função de demarcar terras indígenas.
- PLP 227 que autoriza a exploração em terras indígenas por grupos econômicos privados.
- O estado militar e a resistência quanto a desmilitarização das polícias e da política
COMITÊ
CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE PRETA, INDÍGENA, POBRE E
PERIFÉRICA.
*PRETO,
SUBSTUTUÍDO PELO ORIGINAL NEGRO NO TEXTO-
Considerando que o Hip Hop difere do movimento negro tradicional e
que "O termo 'preto', difundido pelos adeptos do Hip Hop, é a
adoção traduzida de 'black', palavra utilizada por décadas pelo
movimento negro estadunidense. Já a rejeição que eles fazem do
'negro' deve-se ao fato de que nos Estados Unidos esta palavra
origina-se de 'nigger', termo que lá tem um sentido pejorativo",
e que esse 'preto' é uma categoria que responde por todo ser
marginalizado, o que extrapola a fase vanguardista do movimento
negro.
Serviço:
Rapper
Pirata – Fone: 98216 2160
Xico
Bezerra – Fone:999099580
Miguel
- Fone: 981440473
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
ELABORAÇÃO FINAL DA SEMAN DE HIP HOP
DIA FINAL PARA O MOVIMENTO HIP HOP ELABORAR E ENTREGAR A SEMANA DE HIP HOP 2014! DIVULGUEM ! COLEM! DIREITO SE CONQUISTA COLETIVAMENTE!
No próximo sábado acontece o encontro para discussão e elaboração da programação da Semana do Hip Hop 2014.
Todos estão convidados a contribuir com este importante espaço para a cultura periférica de São Paulo.
Onde? Praça das Artes - República
Quando? Dia 18/01, das 9h30 às 17h
Espaço aberto. Só chegar!
http://forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br/2014/01/proposta-de-cronograma-para-realizacao.html
No próximo sábado acontece o encontro para discussão e elaboração da programação da Semana do Hip Hop 2014.
Todos estão convidados a contribuir com este importante espaço para a cultura periférica de São Paulo.
Onde? Praça das Artes - República
Quando? Dia 18/01, das 9h30 às 17h
Espaço aberto. Só chegar!
http://forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br/2014/01/proposta-de-cronograma-para-realizacao.html
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
PROPOSTA DE CRONOGRAMA PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO SEMANA HIP HOP 2014- DIA 18/01/2014
HORÁRIO
|
AÇÃO
|
09:OO
|
CADASTRAMENTO
|
10:OO
|
APRESENTAÇÕES
– DINAMICA DO DIA – PERIODO 10H ÁS 13H – PERIODO 14 ÁS 18H
|
10:05
|
LEI DA SEMANA +
PROJETO
|
10:10
|
LOCAIS
QUANTIDADE
|
10:20
|
VERBA
PROVISIONADA
|
10:40
|
PARTICIPAÇÕES
INTERNACIONAIS É POSSIVEL
|
10:50
|
CRITÉRIO DE
PARTICIPAÇÃO (INDICAÇÕES OU PRESENÇA)
|
|
DEPOIS
DECEDIMOS COMO SERÃO O CRITÉRIO DE CONTRATAÇÃO COMO DOCUMENTOS
E ETC...
|
11:00
|
TEMAS:
VIOLENCIA URBANA, ABORTO, CULTURA HIP HOP E RELIGIÕES,
PROMOÇÃO DE
CIDADANIA PELO HIP HOP ABERTO A DISCUSÃO A OUTROS
|
11:30
|
DIVISÃO POR
ZONAS QUE DEPOIS DIVIDIRAM POR ELEMENTOS PARA SABER COMO
PARTICIPAR.
|
11:50
|
PROJETOS DE
GRUPOS LOCAIS COMO SE CONTEMPLAM NA SEMANA EXEMPLO: RINHAS, HIP
HOP CRIANÇA, SARAUS ( PROPOSTAS PODEMOS FAZER AÇÕES JÁ NO
INICIO DE MARÇO PARA IR PAUTANDO A SEMANA ASSIM CONTEMPLA ALGUS
EVENTOS)
|
ALMOÇO
|
|
13:30
|
DIVISÕES DOS
GRUPOS
|
15:OO
|
DEFINIÇÕES
PARA O PROJETO
|
17:00
|
Apresentação
do projeto f
|
REFERENTE
A PAGAMENTO TEM QUE SER UMA DISCUSSÃO POSTERIOR.
CRIAÇÃO
DE GTS DE TRABALHOS PARA SEREM PARCEIROS DA SECRETARIA PARA SOLUÇÕES.
Estratégias
de mobilização e preparação:
Dialogo
com as secretarias envolvidas
Dialogo
com a comissão de juventude da câmara para o prêmio Sabotagem
Dialogo
com SPturis Eventos
Dialogo
com setor jurídico da secretaria de direitos humanos
Dialogo
com o setor finanças da secretaria de direito humanos
Dialogo
com SPtrans
Dialogo
com CET, PM e Guarda Civil
Contatos
com artistas e convidados
Documentações
ESTRUTURAS
MATERIAIS
KIT LANCHE
|
CAIXAS DE ÁGUA
|
RESMA DE
SULFITE
|
CAIXA DE CANETA
PILOT
|
FLIP SHAP
|
PROJETOR
|
MICROCOMPUTADOR
|
Madeirites
com suporte 2x2m COM SUPORTE
|
Latas
de Spray (cores variadas)
|
Rolos
15cm
|
Rolos
10cm
|
Latas
latex branco 18 ltrs
|
Tecido
Elans de loneta 2x3 m
|
Pacotes
papel cartão
|
Estiletes
|
Eucatex
para colocar no chão 2x2m
|
CREDENCIAIS
|
CAMISETAS
GG
|
MICROFONES
SHURE SM 58
|
MESA DE SOM 21
CANAIS YAMAHA
|
MIXER STANTION
|
EQUALIZADOR DE
ÁUDIO
|
CAIXAS 1000WTS
|
CAIXAS
SUBWOOFER 500 WTS
|
CAIXAS DE
RETORNO 100WTS
|
CAIXAS DE
RETORNO 100 WTS DJ
|
KIT DE
ILUMINAÇÃO
|
TOCA CD SONY
CDJ
|
DIRECT BOX
|
BARRICADA DE
PROTEÇÃO
|
MEDUSA DE
MICROFONE
|
EXTENSÕES DE
ENERGIA 10 M
|
PICK´S UP MK2
|
MICROCOMPUTADOR
COM PROGRAMA SERATO INSTALADO
|
Kits
Lanche
COFFE
BREAK
Ambulância
de remoção PARA TODOS DIAS
Água
cx com 48 unidades
Latas
de Spray (cores variadas)
Latas
de Spray (cores variadas)
Rolos
15cm
Rolos
10cm
Rolos
5cm
Madeirites
com suporte 2x2m 4 X 5
Madeirites
com suporte 2x2m
Lata
de Látex 18 litros branco
Lata
de Látex 18 litros branco
Corante
Bisnagas (cores variadas)
ELAS
DE LONETA (2X3M)
PAPEL
CARTÃO PARA OFICINA DE GRAFFITI
ESTILETES
PARA OFICINA DE GRAFFITI
Material
de Divulgação
MATERIAL GRÁFICO PARA DIVULGAÇÃO
DESCRIÇÃO QTDD/UNIDD
Folder 10 mil
Cartazes 3 mil
Flyer 5 mil
Banners para Show 2x6 ( a arte será enviada) 1
Banner para Debate 1,20 x 3 " 1
MATERIAL GRÁFICO PARA DIVULGAÇÃO
DESCRIÇÃO QTDD/UNIDD
Folder 10 mil
Cartazes 3 mil
Flyer 5 mil
Banners para Show 2x6 ( a arte será enviada) 1
Banner para Debate 1,20 x 3 " 1
Produção
de videos teasers
Camisetas
Bonês
Material
virtual
Jingle
rap
Estratégias
de mobilização e preparação:
Dialogo
com as secretarias envolvidas
Dialogo
com a comissão de juventude da câmara para o prêmio Sabotagem
Dialogo
com SPturis Eventos
Dialogo
com setor jurídico da secretaria de direitos humanos
Dialogo
com o setor finanças da secretaria de direito humanos
Dialogo
com SPtrans
Dialogo
com CET, PM e Guarda Civil
Contatos
com artistas e convidados
Documentações
Material
de Divulgação
MATERIAL GRÁFICO PARA DIVULGAÇÃO
DESCRIÇÃO QTDD/UNIDD
Folder 10 mil
Cartazes 3 mil
Flyer 5 mil
Banners para Show 2x6 ( a arte será enviada) 1
Banner para Debate 1,20 x 3 " 1
MATERIAL GRÁFICO PARA DIVULGAÇÃO
DESCRIÇÃO QTDD/UNIDD
Folder 10 mil
Cartazes 3 mil
Flyer 5 mil
Banners para Show 2x6 ( a arte será enviada) 1
Banner para Debate 1,20 x 3 " 1
Produção
de videos teasers
Camisetas
Bonês
Material
virtual
Jingle
rap
Plano
de comunicação:
CEUS
CASAS
DE CULTURA
CENTROS
DE JUVENTUDES
ESPAÇO
DE MEDIDA SÓCIO EDUCATIVA
CENTRO
DE REFERENCIA DO IDOSO
CENTRO
DE REFERENCIA DA MULHER
CLUBE
ESCOLA
TELECENTROS
SECRETARIAS
DA PREFEITURA
ÔNIBUS
TV
ÔNIBUS
REDE
VIRTUAL DA PREFEITURA
MICROS
EVENTOS PELA CIDADE EM PRAÇA PÚBLICA ANTES DA SEMANA,Ações de
freestyle de divulgação nas praças da cidade.
POSSIBILIDADE
DO METRÔ
PONTO
DE ONIBUS
REDE
DE ESCOLAR MUNICIPAIS
DIARIO
OFICIAL
REVISTA
CULTURAIS DO MUNICIPIO
RELEASE
PARA MIDIA TRADICIONAL
TEASERS
DO PARTICIPANTES CHAMANDO PARA SEMANA
Blog
da Semana de Hip Hop com a programação
Vídeos
teasers virtuais
Redes
sociais
Malling
list
Publico alvo:
Crianças,
adolescentes, jovens, adultos e idosos da periferia e interessados no
movimento hip hop.
Previsão
de Público:
Indireto:
21 mil pessoas
Direto:
5 mil pessoas entre os sete evento.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
sábado, 11 de janeiro de 2014
MOVIMENTO HIP HOP A FRENTE DE SEUS INTERESSES
Ontem as 15h, no prédio da Secretaria de Cultura de SP o MOVIMENTO HIP HOP PAULISTA representado por mais de 100 pessoas, dialogou com o poder público o direito de construção da SEMANA DE HIP HOP 2014, como está no segundo artigo da lei. Agora haverá mais um encontro no dia 18/01 o local a definir para finalizar as ações da SEMANA DE HIP HOP QUE SERÁ 16 Á 22 DE MARÇO. GARANTAM SEU DIREITO DE PARTICIPAÇÃO.
10 ANOS DE RESISTÊNCIA NEGRA E PERIFÉRICA DAS RUAS PARA A CULTURA EM MOVIMENTO
http://forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br/2014/01/proposta-do-forum-de-hip-hop-municipal_5.html
LIX - segunda quinzena de março:
a Semana do Hip Hop, incluindo obrigatoriamente o dia 21 de março,
quando se comemora o Dia Internacional de Luta Contra a
Discriminação Racial, devendo as comemorações referidas neste
inciso contar com representantes do movimento Hip Hop, em suas
quatro manifestações: o Break, o Graffit, o DJ e o Bboys; ativistas de
organizações não-governamentais que desenvolvam trabalhos sociais
voltados para o combate ao racismo; e alunos da rede municipal de
ensino, podendo ser estendidas aos demais munícipes,
compreendendo, entre outras, atividades culturais que divulguem o
Hip Hop e que desenvolvam a compreensão sobre o papel da
juventude afro-brasileira e da periferia, rompendo preconceitos e
idéias estereotipadas, e os Poderes Executivo e Legislativo deverão
envidar esforços no sentido de colaborar com os representantes
do Movimento Hip Hop e organizações não-governamentais que
tratam da luta anti-racismo, na organização e realização das
atividades que compõem o evento;
(...)
Art. 11. O Poder Executivo regulamentará a presente lei, no que
couber, no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data de sua
publicação.
Art. 12. As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por
conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se
necessário.
Note-se que a Lei é transparente e impositiva ao estabelecer que os Poderes Executivo e
Legislativo deverão envidar esforços no sentido de colaborar com os representantes do
Movimento Hip Hop na organização e realização das atividades que compõem o evento.
Desse modo, claro está que nos últimos anos o Poder Público, mais especificamente a
Secretaria Municipal de Cultura – órgão responsável pela implementação da política no
Município, descumpriu as determinações da legislação vigente, ao esquivar-se da
organização e realização de evento(s) público(s) na Semana do Hip Hop, ao não
colaborar com os representantes do movimento na organização e ao não prever rubrica
orçamentária para o cumprimento da lei.
forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com
forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br
10 ANOS DE RESISTÊNCIA NEGRA E PERIFÉRICA DAS RUAS PARA A CULTURA EM MOVIMENTO
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LIX - segunda quinzena de março:
a Semana do Hip Hop, incluindo obrigatoriamente o dia 21 de março,
quando se comemora o Dia Internacional de Luta Contra a
Discriminação Racial, devendo as comemorações referidas neste
inciso contar com representantes do movimento Hip Hop, em suas
quatro manifestações: o Break, o Graffit, o DJ e o Bboys; ativistas de
organizações não-governamentais que desenvolvam trabalhos sociais
voltados para o combate ao racismo; e alunos da rede municipal de
ensino, podendo ser estendidas aos demais munícipes,
compreendendo, entre outras, atividades culturais que divulguem o
Hip Hop e que desenvolvam a compreensão sobre o papel da
juventude afro-brasileira e da periferia, rompendo preconceitos e
idéias estereotipadas, e os Poderes Executivo e Legislativo deverão
envidar esforços no sentido de colaborar com os representantes
do Movimento Hip Hop e organizações não-governamentais que
tratam da luta anti-racismo, na organização e realização das
atividades que compõem o evento;
(...)
Art. 11. O Poder Executivo regulamentará a presente lei, no que
couber, no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data de sua
publicação.
Art. 12. As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por
conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se
necessário.
Note-se que a Lei é transparente e impositiva ao estabelecer que os Poderes Executivo e
Legislativo deverão envidar esforços no sentido de colaborar com os representantes do
Movimento Hip Hop na organização e realização das atividades que compõem o evento.
Desse modo, claro está que nos últimos anos o Poder Público, mais especificamente a
Secretaria Municipal de Cultura – órgão responsável pela implementação da política no
Município, descumpriu as determinações da legislação vigente, ao esquivar-se da
organização e realização de evento(s) público(s) na Semana do Hip Hop, ao não
colaborar com os representantes do movimento na organização e ao não prever rubrica
orçamentária para o cumprimento da lei.
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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
DIREITO É ALGO QUE NÃO SE ABRE MÃO.
SEMANA DE HIP HOP MUNICIPAL NÃO PODE SER DE CIMA PARA BAIXO E SIM HORIZONTAL A PARTIR DO MOVIMENTO HIP HOP. DIREITO É ALGO QUE NÃO SE ABRE MÃO.
recomendado ao Poder Executivo o cumprimento do
previsto na Lei Municipal n. 14.485, de 19 de julho de 2007, no que se refere à
regulamentação para a realização anual da Semana Hip Hop no município de São Paulo.
LIX - segunda quinzena de março:
a Semana do Hip Hop, incluindo obrigatoriamente o dia 21 de março,
quando se comemora o Dia Internacional de Luta Contra a
Discriminação Racial, devendo as comemorações referidas neste
inciso contar com representantes do movimento Hip Hop, em suas
quatro manifestações: o Break, o Graffit, o DJ e o Bboys; ativistas de
organizações não-governamentais que desenvolvam trabalhos sociais
voltados para o combate ao racismo; e alunos da rede municipal de
ensino, podendo ser estendidas aos demais munícipes,
compreendendo, entre outras, atividades culturais que divulguem o
Hip Hop e que desenvolvam a compreensão sobre o papel da
juventude afro-brasileira e da periferia, rompendo preconceitos e
idéias estereotipadas, e os Poderes Executivo e Legislativo deverão
envidar esforços no sentido de colaborar com os representantes
do Movimento Hip Hop e organizações não-governamentais que
tratam da luta anti-racismo, na organização e realização das
atividades que compõem o evento;
(...)
Art. 11. O Poder Executivo regulamentará a presente lei, no que
couber, no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data de sua
publicação.
Art. 12. As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por
conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se
necessário.
Note-se que a Lei é transparente e impositiva ao estabelecer que os Poderes Executivo e
Legislativo deverão envidar esforços no sentido de colaborar com os representantes do
Movimento Hip Hop na organização e realização das atividades que compõem o evento.
Desse modo, claro está que nos últimos anos o Poder Público, mais especificamente a
Secretaria Municipal de Cultura – órgão responsável pela implementação da política no
Município, descumpriu as determinações da legislação vigente, ao esquivar-se da
organização e realização de evento(s) público(s) na Semana do Hip Hop, ao não
colaborar com os representantes do movimento na organização e ao não prever rubrica
orçamentária para o cumprimento da lei.
forumhiphopeopoderpublico.blog spot.com
recomendado ao Poder Executivo o cumprimento do
previsto na Lei Municipal n. 14.485, de 19 de julho de 2007, no que se refere à
regulamentação para a realização anual da Semana Hip Hop no município de São Paulo.
LIX - segunda quinzena de março:
a Semana do Hip Hop, incluindo obrigatoriamente o dia 21 de março,
quando se comemora o Dia Internacional de Luta Contra a
Discriminação Racial, devendo as comemorações referidas neste
inciso contar com representantes do movimento Hip Hop, em suas
quatro manifestações: o Break, o Graffit, o DJ e o Bboys; ativistas de
organizações não-governamentais que desenvolvam trabalhos sociais
voltados para o combate ao racismo; e alunos da rede municipal de
ensino, podendo ser estendidas aos demais munícipes,
compreendendo, entre outras, atividades culturais que divulguem o
Hip Hop e que desenvolvam a compreensão sobre o papel da
juventude afro-brasileira e da periferia, rompendo preconceitos e
idéias estereotipadas, e os Poderes Executivo e Legislativo deverão
envidar esforços no sentido de colaborar com os representantes
do Movimento Hip Hop e organizações não-governamentais que
tratam da luta anti-racismo, na organização e realização das
atividades que compõem o evento;
(...)
Art. 11. O Poder Executivo regulamentará a presente lei, no que
couber, no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data de sua
publicação.
Art. 12. As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por
conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se
necessário.
Note-se que a Lei é transparente e impositiva ao estabelecer que os Poderes Executivo e
Legislativo deverão envidar esforços no sentido de colaborar com os representantes do
Movimento Hip Hop na organização e realização das atividades que compõem o evento.
Desse modo, claro está que nos últimos anos o Poder Público, mais especificamente a
Secretaria Municipal de Cultura – órgão responsável pela implementação da política no
Município, descumpriu as determinações da legislação vigente, ao esquivar-se da
organização e realização de evento(s) público(s) na Semana do Hip Hop, ao não
colaborar com os representantes do movimento na organização e ao não prever rubrica
orçamentária para o cumprimento da lei.
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Revolta dos Malês 24 e 25 de Janeiro de 1835.
Hauçás, Nupes e outros povos islamizados tornaram-se comuns entre os escravos na Bahia, especialmente a partir de volumosos desembarques de cativos de fala Ioruba no século XIX. As origens desses escravizados muçulmanos podem estar relacionadas ao contexto próprio das áreas interioranas da Baía de Benin e à jihad do Xeque Usman dan Fordio (morto em 1817), fundador do Califado de Sokoto, promovendo o islamismo militante através de sua cultura de leitura e escrita . Revoltas PELA TOMADA DE PODER foram realizadas pelos Malês a partir de 1807 até 1935, constituídas sempre de uma ampla rede que se comunicava com outros estados como o Rio de Janeiro
LUIZA MAHIN foi trazida da Costa da Mina (Nagô de Nação), que foi o principal ponto de partida de africanos escravizados durante o século XVIII e início do século XIX. Quitandeira e escrava de ganho, Mahin NUNCA SE SUBMETEU AO CATIVEIRO e vivia na condição de liberta na época da insurreição. “Pagã, pois sempre recusou o batismo e a doutrina cristã” participou também da Sabinada no Rio Janeiro em 1937 (movimento que proclama uma república provisória em repúdio ao poder monárquico central) sendo deportada para África. Segundo seu filho, Solano Trindade, era o último registro do qual tinha conhecimento sobre sua mãe, da qual dizia ter a cor de um preto retinto e sem lustro, “tinha os dentes alvíssimos como a neve, era muito altiva, geniosa, insofrida e vingativa”, ERA UMA REVOLUVIONÁRIA “impaciente, irrequieta e INCAPAZ DE CONFORMAR-SE COM SITUAÇÕES DE INJUSTIÇA”.
Dos 1500 pretos no processo revolucionário em 1837, 70 tombaram. Alguns foram exilados, mortos ou escravizados pelo arbítrio dos tribunais brancos. Insurgiram-se contra a sociedade baiana cristã e escravista em busca de poder político na forma de cidadania e da libertação de nosso povo apontando um caminho, o da INSURREIÇÃO.
Mahin é sinônimo de luta e de resistência do povo preto
Minha Mãe
MALÊS
“é aminhã, Luiza Mahin falô”
Ouve-se nos cantos a conspiração
vozes baixas sussurram frases precisas
escorre nos becos a lâmina das adages
Multidão tropeça nas pedras
Revolta
há revoada de pássaros
sussurro, sussurro:
“é amanhã, é amanhã.
Mahin falou,” é amanhã”
A cidade toda se prepara
Malês
bantus
geges
nagôs
vestes coloridas resguardam esperanças
aguardam a luta
Arma-se a grande derrubada branca
a luta é tramada na língua dos Orixás
”‘é aminhã, é aminhã”
sussurram
Malês
bantus
geges
nagôs
Era mui bela e formosa,
Era a mais linda pretinha,
Da adusta Líbia rainha,
E no Brasil pobre escrava!
Oh, que saudades que eu tenho
Dos seus mimosos carinhos,
Quando c‘os tenros filhinhos –
Ela sorrindo brincava.
Éramos dois — seus cuidados,
Sonhos de sua alma bela;
Ela a palmeira singela,
Na fulva areia nascida.
Nos roliços braços de ébano.
De amor o fruto apertava,
E à nossa boca juntava
Um beijo seu, que era a vida.
[...]
Os olhos negros, altivos,
Dois astros eram luzentes;
Eram estrelas cadentes
Por corpo humano sustidas.
Foram espelhos brilhantes
Da nossa vida primeira,
Foram a luz derradeira
Das nossas crenças perdidas.
[...]
Tinha o coração de santa,
Era seu peito de Arcanjo,
Mais pura n‘alma que um Anjo,
Aos pés de seu Criador.
Se junto à cruz penitente,
A Deus orava contrita,
Tinha uma prece infinita
Como o dobrar do sineiro,
As lágrimas que brotavam,
Eram pérolas sentidas,
Dos lindos olhos vertidas
Na terra do cativeiro.
Solano Trindade
LUIZA MAHIN foi trazida da Costa da Mina (Nagô de Nação), que foi o principal ponto de partida de africanos escravizados durante o século XVIII e início do século XIX. Quitandeira e escrava de ganho, Mahin NUNCA SE SUBMETEU AO CATIVEIRO e vivia na condição de liberta na época da insurreição. “Pagã, pois sempre recusou o batismo e a doutrina cristã” participou também da Sabinada no Rio Janeiro em 1937 (movimento que proclama uma república provisória em repúdio ao poder monárquico central) sendo deportada para África. Segundo seu filho, Solano Trindade, era o último registro do qual tinha conhecimento sobre sua mãe, da qual dizia ter a cor de um preto retinto e sem lustro, “tinha os dentes alvíssimos como a neve, era muito altiva, geniosa, insofrida e vingativa”, ERA UMA REVOLUVIONÁRIA “impaciente, irrequieta e INCAPAZ DE CONFORMAR-SE COM SITUAÇÕES DE INJUSTIÇA”.
Dos 1500 pretos no processo revolucionário em 1837, 70 tombaram. Alguns foram exilados, mortos ou escravizados pelo arbítrio dos tribunais brancos. Insurgiram-se contra a sociedade baiana cristã e escravista em busca de poder político na forma de cidadania e da libertação de nosso povo apontando um caminho, o da INSURREIÇÃO.
Mahin é sinônimo de luta e de resistência do povo preto
Minha Mãe
MALÊS
“é aminhã, Luiza Mahin falô”
Ouve-se nos cantos a conspiração
vozes baixas sussurram frases precisas
escorre nos becos a lâmina das adages
Multidão tropeça nas pedras
Revolta
há revoada de pássaros
sussurro, sussurro:
“é amanhã, é amanhã.
Mahin falou,” é amanhã”
A cidade toda se prepara
Malês
bantus
geges
nagôs
vestes coloridas resguardam esperanças
aguardam a luta
Arma-se a grande derrubada branca
a luta é tramada na língua dos Orixás
”‘é aminhã, é aminhã”
sussurram
Malês
bantus
geges
nagôs
Era mui bela e formosa,
Era a mais linda pretinha,
Da adusta Líbia rainha,
E no Brasil pobre escrava!
Oh, que saudades que eu tenho
Dos seus mimosos carinhos,
Quando c‘os tenros filhinhos –
Ela sorrindo brincava.
Éramos dois — seus cuidados,
Sonhos de sua alma bela;
Ela a palmeira singela,
Na fulva areia nascida.
Nos roliços braços de ébano.
De amor o fruto apertava,
E à nossa boca juntava
Um beijo seu, que era a vida.
[...]
Os olhos negros, altivos,
Dois astros eram luzentes;
Eram estrelas cadentes
Por corpo humano sustidas.
Foram espelhos brilhantes
Da nossa vida primeira,
Foram a luz derradeira
Das nossas crenças perdidas.
[...]
Tinha o coração de santa,
Era seu peito de Arcanjo,
Mais pura n‘alma que um Anjo,
Aos pés de seu Criador.
Se junto à cruz penitente,
A Deus orava contrita,
Tinha uma prece infinita
Como o dobrar do sineiro,
As lágrimas que brotavam,
Eram pérolas sentidas,
Dos lindos olhos vertidas
Na terra do cativeiro.
Solano Trindade
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