Translate

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

UNIDADE SP - MES HIP HOP 2017






O DINHEIRO NÃO ES..CLARECE NO BRASIL O ALVO, SACA?


Rapper Pirata
MAIS DE 60 MIL PRETOS, POBRES E PERIFÉRICOS TOMBADOS VIROU ROTINA E NINGUÉM NADA FAZ.
Mas os aproveitadores de plantão para qualquer uma morte que saia na mídia, já ligam suas parabólicas para explorarem e lucrarem com venda de livros; cadastramento de militantes partidários; eleições; conchavos de editais; venda de royalties de imagens entre outras fitas.
Agora o impeachment do governador do principal estado do país, que mata e prende demais em nome da segurança pública, o tal Geraldo Alckimin (PSDB) por crimes raciais para iniciar a derrocada desses dados ninguém pensa, melhor age, as instituições estão aparelhadas e amorfas ao direitos humanos. È esse justo governador em tratado politico com o golpista Temer, que negociou o tal Alexandre Morais no ministério (in) Justiça para encobrir esses crimes como ele fazia aqui.
Então continuaram a QUEBRAR MUITOS BARRACOS frágeis que é o coração das mães pretas, indígenas, pobres e periféricas no Brasil Racista a fora.
* Sentido do verbo esclarecer (branco)
1.
transitivo direto e intransitivo e pronominal
tornar(-se) claro; iluminar(-se).
"a luz da lanterna esclarecia a sala"
2.
transitivo direto
tornar compreensível; elucidar.
"o mordomo esclareceu o mistério"

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O significado da consciência negra

“Autoestima é o princípio, revolução é a meta”
Wellington Komunist cientista social e ativista do Coletivo de Esquerda Força Ativa, membro do Fórum Hip Hop SP

Pensar em consciência negra nos remete a uma reflexão mais profunda sobre a problemática da própria tomada de consciência, este é um problema histórico no campo dos oprimidos.
A tomada da consciência negra perpassa sobretudo pelas dimensões objetiva e subjetiva numa relação sempre dialética que envolve percepção e aceitação de ser negro, se perceber enquanto pertencente ao grupo oprimido e a partir disso, ser parte orgânica das mobilizações que constituem a resistência no campo da luta negra.
A consciência “de si” e “para si” no contexto do combate ao racismo, nos mostra que não basta apenas se aceitar enquanto negro, é necessário ir muito além do mero ato que em si já traz um grande avanço.
No campo da luta se limitar apenas na aceitação, no reconhecimento cultural e na estética negra é percorrer apenas um trecho do ardo caminho que temos a seguir rumo a uma luta histórica que vem sendo travada contra o racismo.
A consciência negra nos permite ir além, unificar as formas de luta contra o racismo, reconhecer a forma coletiva de organização para a emancipação, definir bem as bandeiras de lutas, bem como o inimigo a ser combatido.
O escravizado africano em território brasileiro queria, primeiramente, apenas ser livre, lutou incessantemente e de diversas formas pela sua libertação.
Inicialmente de forma individual, contra a captura em solo africano que se dava de forma violenta por meio das armas, acorrentados, atados, aprisionados, conduzidos como se fossem mercadorias humanas em deslocamento até o transporte marítimo, chamado pela historiografia oficial de “navio negreiro”, consequentemente nas travessias do oceano atlântico que duravam dependendo da região africana, aproximadamente até três meses conforme os registros históricos apontam, o navio era dividido em seus patamares os conduziam como se fossem objetos empilhados, deitados ou sentados, porém sempre amarrados.
Mesmo nesse ambiente o conflito estava instaurado e a luta sempre tencionada, uns atiravam-se ao mar, e sob determinadas condições desumanas a própria morte significava um ato de liberdade.
Posteriormente, os sobreviventes desta traumática travessia do atlântico, travavam outras várias batalhas em solo americano. O opressor produzia suas técnicas de dominação, castigos perversos, instrumentos de torturas, legislação repressora, entre outros mecanismos de coerção.
Mesmo assim, a luta era travada de forma diversa e ininterrupta, a sabotagem na produção, o confronto direto com o opressor mais próximo, as várias fugas, as expropriações, as primeiras formas de guerrilhas, as insurreições, por fim, os quilombos.  
Em todas as fases da história do Brasil, o africano escravizado deixou seu legado de luta e resistência de diversas formas, em todas as lutas a cultura aparece junto como parte fundamental da luta.
São esses processos de luta que forma a própria essência e dá significado e sentido aquilo que chamamos de consciência negra, todo esse legado nos apresenta conteúdo e forma de um rico histórico e acúmulo de experiências de lutas.
Na história contemporânea o confronto permanece constantemente contra o racismo, o genocídio, os métodos de barragens que não nos permite ascensão social e mobilidade social, contra um padrão eurocêntrico, contra o encarceramento em massa de parte da juventude negra e todas as consequências devastadoras que são provocados pelo racismo a brasileira.
Para continuarmos a grande luta travada por nossos ancestrais, desde a invasão europeia em África, é necessário, dar procedimento o que até tem sido feito, para além da estética, para além dos elementos culturais, ter como ponto de partido o resgate da autoestima visando a emancipação.
No tempo presente, o significado da consciência negra ainda passa pelas lutas, além disso falta muito a percorrer, a avançar, sem lutar não será possível darmos passos significativos na luta contra o racismo, o protagonismo do povo negro é essencial para o sucesso e avanço das lutas, já que são os principais agentes no conflito e os mais afetados.
Aos que vieram antes e lutaram por nós, nossa verdadeira homenagem.
Valeu Dandara!
Valeu Zumbi!
E tantos outros homens e mulheres negras que lutaram por todos nós!




Indicação de leitura
BIKO, Steve. A definição da consciência negra. Disponível em: http://www.geledes.org.br/definicao-da-consciencia-negra/ Acesso em 26/10/2016.
MOURA, Clovis. Rebeliões da Senzala, quilombos, insurreições e guerrilhas. São Paulo: Editora Anita Garibaldi, 2014.
_____________. Dialética Radical do Brasil Negro. São Paulo: Editora Anita Garibaldi, 2014.


A IMPORTANCIA DA CULTURA NA SOCIEDADE PAULISTANA

PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DO MÊS DE HIP HOP 2024

RESPOSTA DA SECRETARIA DA CULTURA REFERENTE O MÊS DE HIP HOP 2023

ESPORTE BREAKING COM POLÍTICA PÚBLICA

Plano de negócios para umempreendimento de Breaking

POLITICAS DE HIP HOP SP

DROGRA JWH-18 K

DROGADIÇÃO

CONFERÊNCIA LIVRE POPULAR DOS MOVIMENTOS CULTURAIS SP