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sábado, 28 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
RELEASE
MÊS DO HIP HOP: DE LAS CALLES PARA AS RUAS – SALVE! ABDIAS DO NASCIMENTO
E RAINHA AQUALTUNE.
Jornalista André Luiz (Rapper Pirata)
De dois a vinte oito de março de 2015 acontece, em toda a cidade de São
Paulo, o MÊS DO HIP HOP: DE LAS CALLES PARA AS RUAS – SALVE! ABDIAS DO
NASCIMENTO E RAINHA AQUALTUNE. O evento será composto por encontros entre hip
hopers de países latinos para troca de experiências e também valorização do
movimento hip hop e sua importância na história dos povos latinos.
O MÊS DO HIP HOP é uma parceira
entre a Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Municipal de Educação,
Secretaria de Promoção da Igualde Racial e o Movimento Hip Hop para efetivação
da lei 14.485/2007
- Semana de Hip Hop, com intuito de fortalecer o pertencimento cultural periférico
pela cidade.
A abertura do MÊS DO HIP HOP acontece na Praça das Artes, Avenida São João, n⁰ 281, com a presença do movimento hip hop e também de
secretários das pastas de Cultura, Promoção da Igualdade Racial e Educação. Após
a solenidade de abertura, teremos os espaços freestyle em que todos os presentes
poderão dançar, rimar e discotecas.
Haverá
oficinas dos quatros elementos (Dj, Mc, Graffit e Break) em 40 Centros
Educacionais Unificados (CEU) para apropriação das técnicas do fazer hip hop
por alunos da rede. Todas as oficinas acontecerão de segunda a quinta-feira.
Nas sextas-feiras, nos espaços chamados Pólos, teremos diálogos sobre a
temática do Genocídio Contra a Juventude Preta, Pobre e Periférica, e
apresentações dos oficinandos no palco para mostrarem o que aprenderam durante
a Semana de Hip Hop nas quatro macrorregiões.
A cada
fim de semana, teremos apresentações de artistas locais dos quatro elementos
(MC, Graffit, Break e Dj) em grandes shows nas zonas leste, norte, oeste e sul.
No dia
20/03/2014, haverá a cerimônia de entrega do Prêmio Sabotagem, Projeto de Resolução nº
2/2005, às 19h, na Câmara Municipal de São Paulo, que fica no Viaduto Jacareí,
n⁰ 100.
No dia 21/03/2014, Dia Internacional Contra o Racismo, o Vale do
Anhangabaú será o palco para o FESTIVAL HIP HOP NO CENTRO onde mais de 300
artistas farão o hip hop acontecer durante 12 horas, a partir do meio dia.
Um
diferencial desta edição do evento, com duração de um mês, não somente uma
semana, se deu a partir de diálogos entre poder público e movimento que
perceberam a necessidade de haver uma programação da Semana de Hip Hop em cada
zona da cidade. Assim, consegue-se mapear e também garantir a participação
ampliada de artistas e pessoas que fazem do hip hop um patrimônio cultural da
cidade.
As oficinas, debate-papos e apresentações serão pautados nas questões da
juventude, racismo institucional, garantia de direitos e cultura do continente
para combater o Genocídio da Juventude Preta e Pobre latina. Os espaços serão
chamados de Pólos, em homenagem a líderes das regiões participantes e suas
influências no continente americano, como nos EUA, Malcon X e Blacks Panther; no
México, Zapata, Garcia Marquez e Frida Kahlo; em El Salvador, Sendero Lumminoso;
na Venezuela, Simon Bolivar e Tupac Amaros; no Brasil, MNU, Dina Di, Milton
Santos, Paulo Freire, Sabotagem, Zumbi, Dandara, Malês, Luiz Gama, Luiza Mahin,
Solano Trindade, Boal.
Todos esses personagens estão presentes na essência do movimento hip hop
quando este busca suas referências políticas e na construção da identidade das
pessoas que o fazem.
Um dos principais homenageados, Abdias do Nascimento, em referência ao
seu centenário, foi responsável pelo teatro do negro, trazendo para o país a
discussão da cultura. Sua ação de referência foi sua luta contra o genocídio da
população negra que ele identifica e leva para tribuna do parlamento e confronta
o racismo institucional das elites brasileira.
Já Aqualtune,
princesa do Congo, comandou um exército de dez mil homens em batalha contra os
Jagas, guerreiros bárbaros que invadiram o Congo. Com a interferência dos
escravistas europeus que, com armas de fogo, desequilibravam as lutas dos povos
africanos conforme seus interesses, o exército de Aqualtune foi derrotado e a
princesa foi capturada e trazida ao Brasil nas condições sub-humanas de todo
navio negreiro. Aqualtune conheceu histórias
sobre a resistência negra à escravidão e ouviu falar no Quilombo de Palmares.
Com a mesma coragem e determinação que demonstrava em sua terra, Aqualtune
organizou uma fuga para o quilombo e fugiu nos últimos meses de gravidez,
acompanhada de outros escravos. A princesa teve sua origem nobre
reconhecida. Dois de seus filhos, Ganga Zumba e Gana Zona, tornaram-se
chefes dos mocambos mais importantes do quilombo e sua filha mais velha,
Sabina, é a mãe de Zumbi dos Palmares.
A programação é para todos os públicos e seu acesso é
gratuito, então venha participar para dançar, riscar, grafitar, rimar e
conhecer a América Latina contatada pelo olhar do movimento hip hop.
Serviço:
(Rapper Pirata) André Luiz - Mtb: 41831/SP
Programação
Blog: meshiphop2015.blogspot.com.br
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
RELEASE MÊS
MÊS DO HIP HOP : DE LAS
CALLES PARA AS RUAS – SALVE! ABDIAS DO NASCIMENTO E RAINHA AQUALTUNE.
Jornalista André Luiz (Rapper
Pirata)
Agora em março será
realizado na cidade de São Paulo o MÊS DO HIP HOP : DE LAS CALLES PARA AS RUAS –
SALVE! ABDIAS DO NASCIMENTO E RAINHA AQUALTUNE.
O MÊS DO HIP HOP é uma parceira
entre a Secretaria de Cultura e o Movimento Hip Hop efetivando a lei 14.485/2007
Semana de Hip Hop, com intuito do pertencimento cultural periférico pela cidade.
Haverá oficinas dos quatros elementos (dj, mc, graffit e break) em 40 Centros
Educacionais Unificados (CEU) para apropriação das técnicas do fazer hip hop
por alunos da rede.
Acontecerão encontros entre
países latinos, para troca de experiências e também valorização dos contratos
entre as nações. Durante o mês de março de 2015, por toda a cidade de São Paulo
no ritmo, na dança, nos traços e na voz do movimento hip hop.
Na câmara municipal
acontecerá a entrega do Premio Sabotagem que é uma salva de prata aos melhores
de cada elemento durante o ano, essa será a primeira integra da premiação.
No ultimo dia termos quase doze
horas de arte urbana no centro da cidade no Vale do Anhangabaú com o FESTIVAL
MÊS HIP HOP.
Um
diferencial deste o formato de mês, não
somente uma semana, ele se deu a partir de diálogos entre poder público e
movimento que perceberam a necessidade de haver uma programação de semana de hip hop em cada zona da cidade,
assim consegue-se mapear e também garantir a participação ampliada de artistas
e pessoas que fazem do hip hop um patrimônio cultural da cidade.
As oficinas, debates papos e apresentações serão pautadas nas questões das de juventude,
racismo institucional, garantias de direitos e cultura do continente para combater o
Genocídio da Juventude Preta e Pobre latina. Os espaços serão chamados de núcleos
em homenagem há lideres das regiões participantes e suas influencias no continente americano como EUA:
Malcon X e Blacks Panther. Mexico Zapata, Garcia Marquez e Frida Kahlo, El
Salvador Sendero Lumminoso, Venezuela: Simon Bolivar e Tupac Amaros, Brasil:
MNU, Dina Di, Milton Santos, Paulo Freire, Sabotagem, Zumbi, Dandara, Malês,
Luiz Gama, Luiza Mahin, Solano Trindade, Boal ...
Todos essas personagem estão
presentes na essência do movimento hip hop quando busca suas referencias
politicas e na construção da identidade da pessoas que o fazem.
Os principais homenageados Abdias do Nascimentos referente seu
centenário, ele foi responsável pelo teatro
do negro trazendo para o país a discussão da culturas e sua ação de
referencia foi sua luta contra o genocídio da população negra que ele
identifica e leva para tribuna do parlamento e luta contra o racismo
institucional das elites brasileira.
Aqualtune, princesa do Congo,
que comandou um exército de dez mil homens em batalha contra os Jagas,
guerreiros bárbaros que invadiram o Congo.
Com
a interferência dos escravistas europeus que, com armas de fogo,
desequilibravam as lutas dos povos africanos conforme seus interesses, o
exército de Aqualtune foi derrotado e a princesa foi capturada e trazida ao
Brasil nas condições sub-humanas de todo navio negreiro. Aqualtune conheceu histórias sobre a resistência negra à escravidão e
ouviu falar no Quilombo de Palmares. Com a mesma coragem e determinação que
demonstrava em sua terra, Aqualtune organizou uma fuga para o quilombo e fugiu
nos últimos meses de gravidez, acompanhada de outros escravos. a
princesa teve sua origem nobre reconhecida.
Dois de seus filhos, Ganga Zumba e Gana Zona tornaram-se chefes dos mocambos mais importantes do quilombo e sua filha mais velha, Sabina, é a mãe de Zumbi dos Palmares
Dois de seus filhos, Ganga Zumba e Gana Zona tornaram-se chefes dos mocambos mais importantes do quilombo e sua filha mais velha, Sabina, é a mãe de Zumbi dos Palmares
A programação é para
todos os públicos e seu acesso é gratuito, então venha participar para dançar,
riscar, grafitar, rimar e conhecer a américa latina contatada pelo olhar do
movimento hip hop.
Serviço:
(Rapper Pirata) André Luiz - Mtb:41831/SP
Programação
Blog: meshiphop2015.blogspot.com.br
domingo, 22 de fevereiro de 2015
CONFERÊNCIA DE CULTURA
Ativistas querem mais acesso da periferia a verbas e espaços culturais
Encontro, que começa nesta sexta no Memorial da América Latina, debate propostas e elege delegados para etapa estadual
por Rodrigo Gomes, da RBA publicado 02/08/2013 15:47, última modificação 02/08/2013 15:50
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WILSON DIAS/ABR
São Paulo – A democratização das verbas e dos espaços culturais deve dominar as discussões da Conferência Municipal de Cultura de São Paulo, cuja abertura ocorre hoje (2) à noite na Praça das Artes, centro da cidade. O encontro tira propostas e elege delegados para a etapa estadual, marcada para setembro. O prefeito Fernando Haddad (PT) e seu secretário de Cultura, Juca Ferreira, participam da abertura.
Independentemente da área em que atuam, os ativistas convergem as propostas em democratizar a destinação de verbas da área, com apoio a quem não está na cena comercial, na valorização dos grupos que atuam nas periferias e na democratização da gestão de equipamentos públicos.
Também serão debatidos, entre outros temas, o Plano Municipal do setor, a criação de um Fundo específico e o retorno da coordenação das casas de cultura para a Secretaria, com gestão compartilhada pela subprefeituras.
Uma das preocupações do participantes é com a efetivação das propostas. O ativista cultural Thiago Vinícius, da Agência Popular Solano Trindade, destaca que nas outras conferências, em 2004 e 2009, muito se discutiu, mas pouco foi posto em prática.
“Mais do que a conferência em si, o importante é tirar do papel aquilo que se define como proposta”, avalia. Vinícius manifesta disposição em lutar pela efetivação das definições da conferência. “A gente já lutou para conseguir água e luz na nossa região, agora vamos lutar por políticas de cultura”, afirma.
Para o ativista, o poder público deve divulgar mais este tipo de iniciativa.“Na conferência regional da zona sul, no último sábado (27), havia 90 pessoas. Não é normal em uma região com o tamanho da nossa”, pondera. Englobando cerca de 2,5 milhões de pessoas, a zona sul agrupa regiões como Campo Limpo, Grajaú e Capão Redondo, onde muitos grupos têm promovido um efervescente cena cultural nos últimos anos.
A diretora do Projeto de Dança Movimenta Brasil, Camila Andrade, espera que a conferência seja a coroação de todo o processo de diálogo iniciado em fevereiro deste ano pela gestão Haddad, com a série Existe Diálogo em SP.
“Queremos que este seja o momento de definir o que será posto em prática após todo esse tempo de discussões e que se comece a agir”, afirmou. Camila explica que desde fevereiro houve muitas reuniões com vários segmentos, propostas foram apresentadas e prioridades foram elencadas. “A ocupação dos espaços públicos, como praças e CEUs, deve ser a tônica das ações”, completa.
O grafiteiro e membro do movimento Cultura Z/L Vander Clementino Guedes também espera a efetivação de políticas, sobretudo na periferia.
“Há muitos grupos atuando nos extremos da cidade e que contam com pouco ou nenhum apoio. Será um grande avanço termos um plano que olhe para estes fazedores de cultura”, afirmou. O grupo de Vander reivindica a instalação de uma casa de cultura em Ermelino Matarazzo há quatro anos. “Temos esperança de que a luta tenha resultado no ano que vem e que seja um espaço participativo e democrático”, espera.
Para o membro do Fórum Hip Hop de São Paulo Rapper Pirata, um dos pontos principais é a discussão do Fundo Municipal.
“Seria um espaço mais democrático para os grupos acessarem, por meio de edital. O dinheiro público não pode funcionar como promoter, financiando artistas que estão consolidados, que têm público para consumir. É preciso incentivar e apoiar quem está fora da indústria cultural”, explica. Para ele, é preciso romper a ideia de que verba pública tem de ter retorno de investimento.
A 3ª conferência será realizada no Memorial da América Latina, na avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664, na Barra Funda, próximo ao Metrô. Amanhã (3), as atividades começam às 8h. Haverá debates temáticos e apresentações artísticas de Danilo Moraes e Douglas Alonso, Andreia Dias e do Trio Metá Metá. No domingo (4), serão debatidas e votadas as propostas dos grupos temáticos e eleitos os delegados para a conferência estadual, em 11 e 12 de setembro. E haverá apresentação artística com o coletivo circense La Mínima e discotecagem com DJ Yellow P.
A etapa nacional ocorre entre 26 e 29 de novembro.
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